Candida auris: entenda por que o “superfungo” representa desafios crescentes para a saúde pública

Cris Collina
26/02/2024
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Nesta matéria, abordamos o aumento da contaminação por Candida auris nos hospitais brasileiros.

Candida auris: entenda por que o “superfungo” representa desafios crescentes para a saúde pública

O aumento do número de hospitais brasileiros enfrentando contaminação por Candida auris, um fungo resistente e preocupante, tem levantado sérias preocupações no âmbito da saúde pública.

Este “superfungo” tem se mostrado resistente a vários antifúngicos comuns, tornando-se uma ameaça crescente para pacientes hospitalizados.

Neste artigo, exploraremos o que é Candida auris, porque sua incidência está aumentando nos hospitais brasileiros e os desafios associados a essa situação.

O que é Candida auris

O Candida auris é um fungo pertencente ao gênero Candida, que inclui várias espécies de fungos causadores de infecções em seres humanos. O diferencial do C. auris é sua capacidade de resistir a múltiplos medicamentos antifúngicos, tornando-o um patógeno particularmente desafiador. Descoberto pela primeira vez no Japão em 2009, esse fungo rapidamente se disseminou por todo o mundo, causando infecções graves em ambientes hospitalares.

Fatores Contribuintes para a Propagação da Candida Auris

Vários fatores têm contribuído para o aumento da contaminação por Candida auris nos hospitais brasileiros. Um dos principais motivos é a resistência intrínseca desse fungo a múltiplos antifúngicos. Estudos apontam que até 90% dos pacientes isolados de C. auris são resistentes a fluconazol, anfotericina B ou equinocandinas. Isso dificulta o tratamento eficaz das infecções, levando a complicações mais graves e prolongadas.

O Candida auris também é resistente a altas temperaturas e aos desinfetantes, como os quaternários de amônia, o que dificulta o seu controle e erradicação nos ambientes hospitalares.

Além disso, a transmissão nosocomial é facilitada pela capacidade do Candida auris de sobreviver por longos períodos em superfícies hospitalares, favorecendo a disseminação entre pacientes.

A globalização e o aumento das viagens internacionais também desempenham um papel na propagação desse fungo. Pacientes que adquirem a infecção em um país podem transportar o fungo para outras regiões, contribuindo para sua disseminação global. O ambiente hospitalar, com altas taxas de antibióticos e antifúngicos, cria um terreno propício para o desenvolvimento de cepas resistentes.

Desafios para o Sistema de Saúde Brasileiro

A contaminação por Candida auris representa desafios significativos para o sistema de saúde brasileiro.

Em primeiro lugar, como mencionado, a resistência a medicamentos dificulta a escolha de terapias eficazes, prolongando a internação hospitalar e aumentando os custos do tratamento.

Além disso, a capacidade de sobrevivência em ambientes hospitalares torna difícil controlar a disseminação do fungo, exigindo medidas rigorosas de prevenção e controle de infecções. Essa resistência contribui para a capacidade do fungo de persistir e causar surtos, representando um desafio significativo para os profissionais de saúde no controle de infecções.

É importante que as instituições de saúde implementem medidas rigorosas de prevenção e controle de infecções para evitar a disseminação do Candida auris e proteger a saúde dos pacientes. Isso inclui práticas como a higienização adequada das mãos, a limpeza regular de superfícies e equipamentos, e o uso apropriado de antifúngicos, quando necessário.

Outro desafio é a necessidade de melhorar os sistemas de vigilância epidemiológica. O Brasil precisa fortalecer suas capacidades de detecção precoce e monitoramento de casos de Candida auris para responder rapidamente a surtos e implementar medidas de controle. Isso inclui investir em tecnologias de diagnóstico avançadas e treinamento adequado para profissionais de saúde.

Medidas de Prevenção e Controle

Para enfrentar a ameaça crescente da Candida auris, é crucial adotar medidas de prevenção e controle eficazes. Isso inclui a implementação rigorosa de práticas de higiene, desinfecção adequada de superfícies hospitalares, isolamento de pacientes infectados e o desenvolvimento de protocolos de uso prudente de antifúngicos. Além disso, é essencial fortalecer a colaboração internacional para compartilhar informações e melhores práticas no combate a esse fungo resistente.

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Diferenciais:

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  • Único que oferece única diluição com ação em bactérias multirresistentes.

Conclusão

O aumento do número de hospitais brasileiros com contaminação por Candida auris é uma preocupação séria que exige uma resposta coordenada e abrangente. Compreender os fatores que contribuem para sua propagação, os desafios que apresenta ao sistema de saúde e a implementação de medidas de prevenção são passos cruciais para controlar essa ameaça emergente. O Brasil, juntamente com a comunidade global, deve concentrar esforços na pesquisa, vigilância e colaboração para enfrentar efetivamente o desafio representado pela Candida auris.

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