Manutenção de Ambientes Limpos em Áreas Críticas de Hospitais

Cris Collina
10/10/2023
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Este artigo trás a importância da limpeza de ambientes hospitalares, como UTIs, centros de emergência e outros locais críticos.

Manutenção de Ambientes Limpos em Áreas Críticas de Hospitais

Combate às Infecções e Garantia de Segurança

A limpeza de ambientes hospitalares, especialmente em unidades de terapia intensiva (UTIs), centros de emergência e outros locais críticos, desempenha um papel vital na promoção da segurança dos pacientes e na prevenção de infecções hospitalares. A manutenção de ambientes limpos nessas áreas é uma prioridade máxima para os profissionais de saúde, uma vez que as infecções adquiridas no hospital representam uma ameaça significativa à saúde pública.

Neste artigo, exploraremos a importância da limpeza hospitalar nessas áreas críticas, destacando a relevância de estudos científicos que corroboram essa importância.

Infecções Hospitalares: Uma Ameaça à Saúde Pública

As infecções associadas aos cuidados de saúde são comuns em pacientes hospitalizados, afetando 7 a 10% dos pacientes em todo o mundo, segundo a OMS – Organização Mundial da Saúde. Hoje, em cada 100 pacientes internados em unidades de cuidados intensivos, 7 pacientes em países de rendimento elevado e 15 pacientes em países de rendimento baixo e médio adquirirão pelo menos uma infecção relacionada à assistência à saúde (IRAS) durante a sua internação hospitalar. Em média, 1 em cada 10 pacientes afetados morrerá devido à IRAS.

O Relatório da OMS revela ainda que pessoas em cuidados intensivos e recém-nascidos estão particularmente em maior risco. Aproximadamente, 1 em cada 4 casos de sepses tratados em hospitais e quase metade de todos os casos de sepses com disfunção orgânica tratados em unidades de cuidados intensivos para adultos são associados à atenção à saúde.

Infelizmente, as infecções hospitalares são uma ocorrência comum em todo o mundo, afetando milhões de pacientes a cada ano e podem ser causadas por uma variedade de agentes patogênicos, incluindo bactérias, vírus e fungos.

Em 2017, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou os microrganismos multirresistentes de acordo com sua importância epidemiológica sendo que Acinetobacter baumannii, Pseudomonas aeruginosa e membros da família Enterobacteriaceae resistentes aos carbapenêmicos foram considerados de prioridade crítica e Enterococcus faecium resistente à vancomicina e Staphylococcus aureus resistente à meticilina, ou com sensibilidade intermediária/resistência à vancomicina foram entre outros, considerados como de alta prioridade para vigilância, pesquisa e desenvolvimento de novos antimicrobianos.

Os pacientes em unidades de terapia intensiva e centros de emergência são especialmente vulneráveis ​​devido à sua condição de saúde delicada e ao contato próximo com equipamentos médicos invasivos.

As infecções hospitalares não apenas aumentam a morbidade e a mortalidade dos pacientes, mas também representam um ônus significativo para o sistema de saúde, resultando em custos adicionais e prolongamento do tempo de internação. Portanto, a prevenção dessas infecções é de extrema importância, e a limpeza adequada dos ambientes hospitalares desempenha um papel fundamental nesse contexto.

As infecções associadas aos cuidados de saúde com organismos multirresistentes aumentam em 2 vezes a mortalidade hospitalar. A infecção do sítio cirúrgico, a infecção da corrente sanguínea associada ao cateter central e os eventos associados ao ventilador estão fortemente associados à mortalidade.

A Importância da Limpeza Hospitalar

A limpeza hospitalar não se limita apenas à aparência; ela é uma estratégia crucial na redução da propagação de patógenos e, consequentemente, na prevenção de infecções. Os ambientes críticos, como UTIs e centros de emergência, exigem um nível de higiene mais elevado devido à gravidade das condições dos pacientes e à maior probabilidade de exposição a patógenos. Aqui estão alguns dos aspectos mais críticos da limpeza hospitalar:

1. Redução de Patógenos

A limpeza regular e adequada dos ambientes hospitalares reduz significativamente a carga de patógenos no ambiente. Superfícies frequentemente tocadas, como maçanetas de portas, interruptores de luz e superfícies de equipamentos médicos, podem ser fontes potenciais de infecção. A limpeza regular dessas áreas é essencial para mitigar os riscos.

2. Controle de Infecção Cruzada

A infecção cruzada de patógenos que ocorre pela transmissão dos agentes infecciosos entre paciente e equipe, dentro de um ambiente clínico, sendo que a transmissão pode resultar do contato pessoa – pessoa ou através de objetos contaminados, é uma preocupação constante em ambientes hospitalares. A limpeza adequada e a adoção de medidas de precaução, como a higienização das mãos, ajudam a evitar a propagação de infecções entre os pacientes.

3. Proteção dos Profissionais de Saúde

Os profissionais de saúde que trabalham em ambientes críticos estão em contato direto com pacientes em situações de alto risco. A limpeza eficaz do ambiente não apenas protege os pacientes, mas também protege os próprios profissionais de saúde contra a exposição a patógenos potencialmente perigosos.

Evidências Científicas da Importância da Limpeza Hospitalar

A importância da limpeza hospitalar na prevenção de infecções é respaldada por uma série de estudos científicos. Abaixo, apresentamos alguns exemplos de pesquisas que destacam essa relevância:

Estudo 1: “Risco de contaminação em ambiente de unidade de terapia intensiva (UTI) – revisão sistemática da literatura para protocolo clínico”. A pesquisa teve como resultado 10 artigos que descrevem os tipos de materiais, equipamentos e superfícies usados ​​dentro de (UTIS) que são veículos de contaminação e aumentam o risco à saúde tanto dos profissionais que atuam no local quanto dos pacientes. Conclusão: Conclui-se que a evidência de risco de contaminação em um ambiente de (UTI) é muito elevada por ser um setor fechado e com grande rotatividade de pacientes com patologias diferenciadas. Alguns destes pacientes permanecem por longo tempo internados, outros por menos, sendo a lavagem correta das mãos, o uso de EPI e a higienização do local, junto com a manutenção e a limpeza do ambiente, grandes aliados no controle desses riscos, impactando na qualidade da saúde do paciente ali inserido. 

Estudo 2: “Impacto de medidas multicêntricas unificadas e aprimoradas de limpeza e desinfecção ambiental em infecções nosocomiais entre pacientes em unidades de terapia intensiva”. Este estudo investigou a relação entre a colonização por microrganismos multirresistentes em pacientes da unidade de terapia intensiva (UTI) e o status de contaminação bacteriana da superfície da UTI. Concluiu-se que a melhoria da limpeza e desinfecção ambiental poderia reduzir o acúmulo de organismos multirresistentes no ambiente e suprimir a colonização nas UTIs, reduzindo assim as infecções nosocomiais e melhorando os resultados adversos dos pacientes. O estudo incluiu 196 pacientes (104 e 92 nos grupos controle e limpeza, respectivamente); 1.042 microrganismos resistentes a múltiplos antimicrobianos foram submetidos a triagem antes e depois da limpeza. Após a limpeza, a taxa de detecção de microrganismos em superfícies de objetos tocados com frequência nas UTIs diminuiu de 31,77% para 13,32%. Havia menor carga no grupo de limpeza do que no grupo de controle. Além disso, o grupo de limpeza teve menor permanência na UTI e taxa de mortalidade significativamente menor.

Estudo 3 “O perfil microbiano da comunidade em unidades de terapia intensiva expõe limitações nos padrões sanitários atuais”. Este trabalho realizado em UTIs adulto e neonatal concluiu que devido ao elevado impacto das IRAS, existe uma necessidade urgente do desenvolvimento de políticas robustas de vigilância microbiana para ajudar a orientar os procedimentos, melhorando o controle da infecção. Este trabalho destacou gêneros associados a infecções nosocomiais, identificando os reservatórios mais potentes de transferência microbiana, e avaliou as alterações da microbiota relacionadas a um procedimento de limpeza padronizado seguido em todo o mundo pela equipe hospitalar. No entanto, mais investigações são necessárias para esclarecer a estrutura microbiana em nível de espécie. Portanto, este estudo contribui para aumentar o conhecimento sobre os microbiomas das UTIs e pode ajudar a reduzir as infecções associadas aos cuidados de saúde, especialmente nos países em desenvolvimento.

Oleak e os produtos para o Combate às IRAS

Visando atender as demandas da área da saúde e inovando, a Oleak desenvolveu os produtos Optigerm ppt e Optigerm pronto uso, desinfetantes para uso hospitalar para superfícies fixas e artigos não críticos que utilizam, como princípio ativo, a Polihexametileno Biguanida (Biguanida Polimérica).

OPTIGERM seu amplo espectro de ação o torna especialmente indicado para locais que oferecem maior risco aos pacientes e profi­ssionais de saúde, tais como unidades de UTI, unidade de queimados, hematologia, hemodiálise, unidade de isolamento, CME, emergência clínica e cirúrgica, berçário, pronto atendimento, centro cirúrgico, laboratórios de patologia clínica e outros mais.

OPTIGERM tem como princípio ativo a biguanida polimérica PHMB associada a um quaternário de amônio, que agem e­ficientemente sobre um amplo espectro de microrganismos, mesmo na presença de matéria orgânica.

Além de desinfetar, OPTIGERM limpa, devido ao tensoativo não-iônico existente em sua composição.

OPTIGERM possui laudos para:

Esporos:

– BaciIIus subtiIis (ATCC 19659);

– Clostritridium sporogenes (ATCC 3584).

Micobactéria:

– Mycobacterium smegmatis (IAL1854).

Fungos:

– Candida albicans (ATCC 10231);

-Tricophyton mentagrophytes (ATCC 9533).

Bactérias:

– MRSA 895 (Staphylococcus aureus Resistente à Meticilina);

– VRE 684225 (Enterococcus Resistente à Vancomicina);

– PCC 163 (Acinetobacter baumannii Multiresistente);

– KPC Eb3784 (Klebsiella pneumoniae resistente a Carbapenemos);

– Escherichia coli (ATCC 10536);

– Salmonella choleraesuis;

– Pseudomonas aeruginosa;

– Staphilococcus aureus.

Desenvolvido para instituições que oferecem assistência à saúde com máxima excelência, também em locais que oferecem maior risco aos pacientes e profissionais de saúde com amplo espectro e rápida ação, unindo praticidade e segurança em uma única operação.

Conclusão

A manutenção de ambientes limpos em áreas críticas de hospitais, como UTIs e centros de emergência, desempenha um papel crucial na prevenção de infecções hospitalares. A limpeza eficaz e regular, respaldada por evidências científicas sólidas, é essencial para proteger a saúde dos pacientes, reduzir os custos de saúde e garantir a segurança dos profissionais de saúde.

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