Ambientes hospitalares devem ser ambientes de cuidado, atenção e recuperação. No entanto, os espaços voltados à saúde são espaços também expostos a microrganismos que podem causar as chamadas infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS).
Muitas dúvidas ainda rondam as causas e formas de prevenção das IRAS. Então, para colocar luz sobre o tema e contribuir com informações importantes sobre a relação entre limpeza, higiene e IRAS, preparamos este artigo. Acompanhe com a gente!
O que são IRAS?
Para começar, é preciso saber que as infecções relacionadas à assistência em saúde são aquelas adquiridas durante a prestação dos cuidados em ambientes como hospitais, clínicas, hospitais dia, ambulatórios de quimioterapia e de pequenos procedimentos.
As IRAS podem se manifestar tanto durante a permanência do paciente no espaço de saúde, durante a internação, como após a alta – desde que relacionadas a alguma manobra hospitalar.
Aqui é vale destacar que as infecções relacionadas à assistência em saúde são consideradas um dos mais importantes problemas de saúde pública do mundo.
Por meio de sua base de dados, a Organização Mundial de Saúde (OMS), considera que 1,4 milhão de infecções ocorrem a qualquer momento, tanto em países desenvolvidos quanto em desenvolvimento.
Ainda segundo a OMS, em todo o mundo, cerca de 1 milhão de pessoas vão a óbito, todo ano, em decorrência de IRAs.
Quais são as IRAS?
Entre as infecções mais comuns que ocorrem em ambientes de saúde, podemos destacar:
- pneumonias;
- infecção urinária;
- infecção de pele;
- infecção de corrente sanguínea;
- infecção de sítio cirúrgico.
Como ocorrem as infecções?
De maneira geral, infecções são complicações que ocorrem após procedimentos médicos, nos quais há alguma quebra na barreira que previne o contato com microorganismos, como vírus, fungos e bactérias.
Assim, as infecções são causadas por agentes externos que penetram no organismo e este reage, acionando suas células de defesa.
Para que não ocorra infecção, é preciso que as medidas de prevenção sejam tomadas por parte dos profissionais.
Entre elas, estão a higiene das mãos, a limpeza e desinfecção de artigos e superfícies e a adoção dos pacotes de medida para prevenção de IRAs, que são os protocolos criados por cada instituição, de acordo com suas características e demandas específicas.
Ao compreender a gravidade das IRAS e como a ação de cada profissional é decisiva, é possível agir, efetivamente, no combate às infecções.
Para isso, é preciso oferecer conhecimento técnico e promover a conscientização das pessoas envolvidas – seja da saúde, da higiene ou do administrativo -, para que, ao adotar as medidas preventivas, elas entendam que estão preservando e salvando vidas.
O papel dos colaboradores e as IRAS
A atitude consciente das pessoas que convivem em um ambiente de saúde é tão essencial na prevenção das IRAS que nunca é demais reforçar as boas práticas de higiene pessoal e as ações de limpeza do ambiente.
Segundo Cláudia Vallone, enfermeira epidemiologista pela UNIFESP e referência na área, ressalta que “É importante engajar todos os profissionais que são responsáveis no cuidado dos pacientes”. Para isso, todas as pessoas presentes ali devem saber quem limpa, o que deve ser limpo, como se limpa e quando a limpeza deve ocorrer.
Mas, para que seja possível e viável manter o engajamento da equipe é preciso, além de realizar ações educativas, disponibilizar produtos de limpeza e de higiene de boa qualidade. A disponibilidade de itens adequados e de uso profissional é ponto essencial para que todos se sintam parte do processo de combate à infecção e vejam que a preocupação é genuína por parte da instituição.
Agora, vamos às superfícies
Como dissemos acima, as boas práticas sanitárias na prevenção das IRAS envolvem a higiene pessoal e a limpeza do ambiente.
Vamos falar agora, justamente, da relação entre superfícies contaminadas e as altas taxas de infecção, que são cada vez mais discutidas e fundamentadas pelos principais órgãos de saúde como ANVISA e OMS.
Promover a limpeza eficiente e constante nas superfícies reduz as taxas de IRAS, contribuindo também para redução do tempo de internação do paciente, gastos com antibióticos e ocupação dos leitos de UTI, além de otimizar o tempo do profissional e, em muitos casos, evitar que o paciente vá a óbito.
No mercado, atualmente, existem diversos produtos de limpeza, como os produtos concentrados e as soluções para pronto uso, com princípios ativos, tempo de contato e ações diferentes. Esta variedade, no entanto, pode gerar dúvidas na hora de escolher o produto mais adequado para limpeza e desinfecção das superfícies e ambientes da instituição.
Por isso, no momento da escolha de um desinfetante, por exemplo, é preciso levar em consideração algumas questões, como o tempo de ação do produto, para garantir eficácia do procedimento, a praticidade no uso e a adesão dos profissionais.
Vale ressaltar que, quando falamos da limpeza e desinfecção das superfícies, não falamos apenas da equipe de higiene. Ela não deve ser a única responsável por realizar esses processos.
Isso porque a chamada limpeza concorrente deve ser feita várias vezes ao dia e a equipe assistencial tem papel fundamental nesse quesito, principalmente, na manutenção das superfícies próximas ao leito do paciente e aos equipamentos.
Como garantir a adesão por parte dos profissionais?
Para garantirmos a adesão dos processos de limpeza dessas áreas por parte dos profissionais envolvidos, faz-se necessário o uso de um produto prático, de rápida ação e amplo espectro.
Para esses casos, a Oleak tem o Optigerm Pronto Uso e a versão Wipe, que são fortemente recomendados, pois são capazes de promover a limpeza e desinfecção eficazes das superfícies em ambientes de saúde.
Para a equipe de higiene que fica responsável pela limpeza e desinfecção de superfícies maiores como pisos, paredes, tetos e divisórias, as indicações de uso são as soluções concentradas pelo volume de utilização como Optigerm PPT, Optigerm Hyper C e OxiKill.
Higiene de mãos, nossa principal aliada no combate às IRAS
Das superfícies, vamos à higiene de mãos, que é visto como o ato isolado mais importante no controle das IRAS.
Porém, infelizmente, ainda há uma certa resistência por parte dos profissionais de saúde em realizar esse simples gesto de forma adequada e consciente.
A OMS recomenda que a higiene de mãos ocorra em cinco momentos dentro do serviço de saúde. Veja só:
- Antes do contato com o paciente;
- Antes da realização de procedimento asséptico;
- Após a exposição a fluídos corpóreos;
- Após contato com o paciente;
- Após contato com o ambiente próximo ao paciente.
Sabendo da importância e das recomendações da OMS, como então promover a adesão à higiene das mãos?
Uma forma eficaz para aumentar a prática nos serviços de saúde é dispor de quantidade suficiente de dispensadores de solução alcoólica espalhados pelas unidades, postos de enfermagens e álcool à beira do leito.
Além disso, a qualidade do álcool é fundamental para garantir a utilização correta e, para isso, as instituições contam com nossa linha Opticare, que foi desenvolvida, especialmente, para profissionais e pacientes em estabelecimentos de auxílio à saúde.
O produto garante antissepsia eficiente, ao mesmo tempo em que condiciona e melhora a saúde da pele. Formulado com álcool 70% e enriquecido com ativos antioxidantes e hidratantes, Opticare não contém fragrância, corante, conservante ou qualquer outro ingrediente que não traga algum benefício à pele.
Como monitorar e incentivar as medidas de higiene e limpeza?
É possível saber se a superfície está limpa? Sim! Após os procedimentos, as superfícies podem parecer limpas, mas resíduos orgânicos podem ainda permanecer em concentrações mensuráveis. Mas como avaliar a limpeza?
Existem alguns meios:
- Observação direta
Muito subjetivo
Não pode ser usado para validar processo
- Cultura da superfície: quantitativo (contagem de colônias)
Demorado (mínimo de 48 horas de incubação)
Custo elevado
- ATP: quantitativo (a presença de ATP indica atividade celular)
Requer equipamento específico
Custo elevado
- Marcador por fluorescência: qualitativo (indica se o local foi limpo)
Rápido
Eficaz
Custo baixo
Para este último método, a Oleak tem, hoje, em seu portfólio de produtos, o Optiglow SF, que se trata de um simulador de contaminação para treinamento de profissionais e monitoramento da limpeza de superfícies. Trata-se de uma solução aplicada na forma de spray com um agente que pode ser visto sob luz ultravioleta.
O Optiglow SF simula a presença de microrganismos invisíveis a olho nu, mostrando ao profissional o quanto é importante limpar as superfícies de forma correta.
Já quando falamos de higiene de mãos, também é possível utilizar alguns artifícios para estimular de forma lúdica a adesão à prática.
Dentre algumas opções de medidas educativas, destacam-se a simulação de contaminação para treinamento e as campanhas de incentivo à higiene das mãos.
Nesse caso, as instituições de saúde podem contar com o Optiglow HM, desenvolvido para ajudar nas ações junto aos profissionais em técnicas mais eficazes de higiene das mãos. Ele é uma solução aplicada na forma de espuma, que contém um agente que se impregna nas mãos e pode ser visto sob luz ultravioleta.
Optiglow HM também simula a presença de microrganismos invisíveis a olho nu, mostrando ao profissional o quanto é importante higienizar as mãos de forma adequada.
Entre em contato com nosso time Oleak e garanta as melhores soluções para prevenção de IRAS na sua instituição ou espaço de saúde.
Até o próximo!
Fontes: