Pandemia e a variante Ômicron: o que sabemos e para onde vamos?

Oleak
18/01/2022
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Saiba quais os principais questionamentos atuais sobre a variante Ômicron e como você pode se proteger neste momento.

Pandemia e a variante Ômicron: o que sabemos e para onde vamos?

Foi dentro do laboratório Lancet, em Johanesburgo, na África do Sul, e sob a coordenação da renomada virologista clínica, Eftyxia Vardas, que a Ômicron foi detectada pela primeira vez. Era 24 de novembro de 2021, quando uma alteração nas amostras nos testes de PCR, utilizados para detectar casos de coronavírus, mostrou uma queda sutil na proteína spike. Após novos testes, foi confirmada a descoberta da então nova variante, chamada Ômicron, do novo coronavírus.

Infelizmente, as condições da região, altamente populosa e sem condições adequadas de prevenção e controle de doenças, foram um “prato cheio” para o desenvolvimento da variante Ômicron. Diante disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou um alerta mundial com informações científicas sobre as principais características que envolviam a nova cepa do vírus: alta transmissibilidade e performance na mutação da proteína spike, que ocasionaria até mesmo 50 mutações no vírus.

Para entender melhor a situação que estamos vivendo com a nova variante e como proteger a saúde por meio de métodos eficientes e seguros de limpeza e higienização, preparamos este artigo. Acompanhe a leitura! 

Mas o que é mesmo a proteína spike?

Para começar, vamos refrescar sua memória relembrando o que é a proteína spike, também chamada de proteína S. Trata-se, justamente, da região do vírus que faz contato com as células humanas e as infecta. Assim, podemos entender o contato da proteína spike com o corpo humano como um mecanismo de chave e fechadura, ou seja, uma conexão perfeita.

Infelizmente, em um tempo inferior a uma semana após a descoberta da Ômicron, foi possível observar casos disseminados pelos cinco continentes. Por isso, devido a sua alta transmissibilidade – quatro vezes mais transmissível que a delta – vivemos ainda um momento de muita cautela e devemos tentar conter ao máximo uma nova onda de casos.

Os países começaram medidas preventivas de bloqueio de entrada de viajantes estrangeiros, principalmente ligados ao continente africano. Vários países retomaram a prática de uso de máscaras, como Portugal, que já havia abandonado esse modelo de proteção. No Brasil, algumas cidades cancelaram eventos e muitas suspenderam as programações de Carnaval deste ano.

Vale reforçar que a pandemia não acabou e que é preciso seguir com os cuidados de limpeza e higienização para evitar o aumento nos casos de contaminação.

Quais seriam as maiores preocupações atuais em relação à pandemia de Covid-19? 

A preocupação hoje fica em torno dos seguintes pontos:

  • eficácia da vacina que recebemos x ação frente a Ômicron;
  • receio da população em abandonar as práticas preventivas de Covid-19, já que a maior parte das informações diz que a variante Ômicron gera, na maioria dos casos, sintomas leves;
  • 10% dos casos de Ômicron na Europa e na África têm ocorrido em crianças com idade inferior a 2 anos de idade. Caso a situação se agrave, haverá leitos pediátricos suficientes?;
  • receio de novo colapso nos serviços de saúde.

É preciso destacar que até o dia 09 de dezembro de 2021, já tínhamos 63 países contendo a variante Ômicron. Consegue perceber como a sua transmissão é rápida?

Em relação às vacinas, estudos preliminares feitos na África do Sul, nos Países Baixos e Estados Unidos (EUA) revelam que o sistema imunológico dos vacinados ou das pessoas reinfectadas com o SARS-CoV-2 é capaz de prevenir casos graves de Covid-19.

A pesquisa, liderada por especialistas da África do Sul, mostrou que grande parte da resposta de células T, estimuladas pela vacinação ou por infecções anteriores, é mantida quando há presença da variante Ômicron.

O que mais sabemos sobre a Ômicron?

Gravidade da doença

Um estudo divulgado pela Universidade de Hong Kong revelou que, em comparação com a variante Delta, a Ômicron tem a capacidade de se multiplicar 70 vezes mais rapidamente nos tecidos das vias aéreas, o que pode facilitar a sua propagação entre as pessoas.

No entanto, nos tecidos pulmonares, a Ômicron se reproduz de forma 10 vezes mais lenta do que a versão original do coronavírus, o que pode contribuir para quadros menos graves da doença. 

Mas, vale ressaltar que, como afirmou o líder do estudo, Dr. Michael Chan Chi-wai, a gravidade da doença está relacionada também à resposta imunológica de cada pessoa à infecção.

Eficácia dos testes atuais

Os conhecidos testes PCR continuam a detectar infecções, incluindo infecções causadas pela variante Ômicron. Estão ainda em curso estudos para determinar se existe alguma mudança em relação a outros tipos de testes, como os testes de detecção rápida de antígenos.

Tratamentos

De acordo com a OMS, há a expectativa de que as intervenções terapêuticas, feitas com  corticoides e bloqueadores de inflamação, permaneçam eficazes no tratamento de pacientes com Covid-19 grave ou crítica associada à Ômicron.

Estudos em curso

A Organização Mundial da Saúde (OMS) segue na realização de estudos para compreender melhor a variante Ômicron. As pesquisas em curso incluem avaliações de transmissibilidade, gravidade da infecção (incluindo sintomas), execução de vacinas e testes de diagnóstico, além da eficácia dos tratamentos.

Então, fique atento às informações divulgadas, busque por referências e canais de credibilidade – como os dos órgãos oficiais – e tome cuidado com as chamadas fake news. 

Quais medidas de proteção devem ser mantidas?

Pense e relembre o início da pandemia em 2019 na cidade de Wuhan na China. Quantas variantes surgiram? Podem surgir mais e mais variantes então? Sim!

Por isso, as medidas de proteção devem continuar valendo. O vírus só espera você “dar aquele deslize”, aparentemente inocente, para contaminar você e os seus familiares, amigos, etc. Uma contaminação sem fim.

Sendo assim, vamos recapitular os passos para prevenir a Covid-19? São eles:

  • Distanciamento social 

Cuidado com a aglomeração! Sabemos que o clima de férias nos estimula a sair mais de casa, viajar e a encontrar com amigos e familiares, confraternizar. Mas não podemos nos esquecer de que ainda estamos numa pandemia e, infelizmente, em constante mutação.

  • Uso de máscara 

Não abra mão da máscara e use preferencialmente a máscara cirúrgica, PFF2 ou a N-95. 

  • Vacina 

Vacine-se e já marque no calendário o dia do reforço. Ah, não esqueça de andar com seu passaporte vacinal, pois muitos lugares estão solicitando o documento para liberar o acesso. 

  • Comer e dormir bem 

Tenha uma alimentação rica em verduras, legumes e frutas e cuide do seu sono, afinal, dormir pouco desequilibra o sistema imunológico.

  • Higiene das mãos 

Faça com frequência e, preferencialmente, com álcool em gel ou espuma. Para isso, lembre-se de que pode contar com a Oleak. 

Temos a linha Opticare que, além de proteger você contra a Covid-19 e muitas outras doenças, também cuida da saúde da sua pele regenerando as células e evitando lesões. 

Por fim, como vimos neste artigo, a variante Ômicron ainda é tema de muitos estudos e as informações se atualizam rapidamente, mas não deixe o cuidado e a prevenção para trás, certo? Ainda temos um caminho a percorrer e estamos juntos nessa! 

Para saber mais sobre a Oleak, acesse nosso site e tenha as melhores soluções em higienização de mãos e superfícies. 🙂

Até o próximo. 

Fontes: 

CNN

UOL

Agência Brasil

CNN

CNN

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