Em serviços de emergência, onde o fluxo de pacientes é intenso e o risco de contaminação é elevado, a limpeza rigorosa é uma prática essencial para prevenir infecções e garantir a segurança tanto dos pacientes quanto dos profissionais de saúde.
A importância de manter um ambiente limpo e seguro se torna ainda mais evidente quando consideramos que essas áreas recebem indivíduos com diferentes doenças, muitas vezes infecciosas.
Neste contexto, Marielly Herrera, enfermeira especializada em controle de infecções hospitalares da Oleak, esclarece que “Para combater as IRAS – Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde, o treinamento adequado da equipe, o uso correto de produtos de limpeza, e a adesão às diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde são fundamentais”. Acompanhe mais orientações da especialista e boa leitura!
A Importância da limpeza rigorosa em áreas de emergência
As áreas de emergência são locais com alto potencial de transmissão de infecções devido ao grande número de pacientes que circulam, muitos dos quais podem ser portadores de agentes infecciosos ainda não identificados.
Um ambiente inadequadamente limpo e desinfectado pode facilitar a disseminação de microrganismos como bactérias, vírus e fungos, aumentando o risco de surtos hospitalares.
Estudos mostram que infecções associadas ao ambiente hospitalar representam um significativo problema de saúde pública, contribuindo para o aumento da morbidade e mortalidade, além de gerar elevados custos hospitalares.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, infecções hospitalares estão entre as principais causas de complicações em pacientes internados, e a emergência é um dos locais mais críticos devido ao seu dinamismo e às múltiplas fontes de contaminação.
A OMS – Organização Mundial de Saúde reforça que práticas rigorosas de limpeza e desinfecção são essenciais para reduzir a incidência de infecções associadas aos cuidados de saúde (IRAS), que afetam milhões de pacientes a cada ano em todo o mundo.
Casuística e tipos de infecções mais comuns
Estudos revelam que as infecções mais comuns em áreas de emergência incluem infecções do trato respiratório, infecções do trato urinário, infecções de feridas cirúrgicas e infecções de corrente sanguínea. Bactérias como Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA), Escherichia coli e Klebsiella pneumoniae estão frequentemente envolvidas em surtos hospitalares. Além disso, vírus como o Influenza, Norovírus e SARS-CoV-2 (responsável pela COVID-19) podem se espalhar rapidamente em ambientes de emergência, especialmente em áreas com ventilação inadequada e grande aglomeração de pessoas.
A contaminação ambiental, como superfícies e equipamentos médicos compartilhados, pode contribuir para a transmissão de patógenos.
Um estudo publicado pelo Journal of Hospital Infection destacou que aproximadamente 20% das infecções hospitalares podem estar relacionadas à falta de limpeza adequada de superfícies e equipamentos. Assim, a adesão às boas práticas de limpeza é crítica para prevenir a transmissão de infecções em áreas de emergência.
Diretrizes para limpeza e desinfecção de áreas de emergência
Os serviços de emergência são áreas de risco moderado a alto devido à grande variabilidade na condição dos pacientes e internações, que podem:
- Aumentar a probabilidade de contaminação do ambiente por agentes infecciosos ou sangue e fluidos corporais.
- Torná-los mais suscetíveis à infecção (por exemplo, pacientes com trauma).
Tabela 1. Frequência e processo recomendados para serviços de emergência
Fonte: CDC – Centers for Disease Control and Prevention
Limpeza programada
A última linha da tabela acima, faz referência sobre a limpeza programada que ocorre simultaneamente com a limpeza de rotina ou terminal e visa reduzir a poeira e a sujeira em itens ou superfícies de baixo toque.
A limpeza programada é realizada em itens ou superfícies que não estão em risco de sujeira em circunstâncias normais, usando detergente neutro e água. Mas, se estiverem visivelmente sujos de sangue ou fluidos corporais, a limpeza e desinfecção desses itens deve ser realizada o mais rápido possível.
Tabela 2. Frequência, método e processo recomendados para limpeza programada de enfermarias de internação
Fonte: CDC – Centers for Disease Control and Prevention
Importância da limpeza e desinfecção em ambulâncias
Outro ponto importante a ser abordado e que está relacionado às áreas de emergências, são as ambulâncias. Por serem ambientes móveis de atendimento de emergência, apresentam um risco ainda maior de contaminação cruzada.
Esses veículos transportam diariamente pacientes com diferentes patologias, muitas vezes infecciosas, e precisam ser rapidamente preparados para o próximo atendimento, o que exige procedimentos eficientes de limpeza e desinfecção.
Marielly Herrera reforça: “Nas ambulâncias, a limpeza e desinfecção precisam ser realizadas de forma rápida e eficaz, pois a agilidade é fundamental no atendimento pré-hospitalar. O uso de produtos prontos para uso, que têm ação rápida e ampla eficácia contra uma variedade de patógenos, é crucial para garantir que o veículo esteja seguro para o próximo paciente em um curto intervalo de tempo.”
Diretrizes para limpeza e desinfecção de ambulâncias
A limpeza das ambulâncias deve seguir protocolos rigorosos e ser realizada imediatamente após cada transporte de paciente. Todas as superfícies de alto toque, como macas, corrimãos, maçanetas, equipamentos médicos, e outras áreas que possam ter sido expostas a sangue ou fluidos corporais, devem ser limpas e desinfetadas com produtos aprovados e com ação comprovada contra os principais agentes infecciosos.
Além disso, os profissionais de saúde e socorristas devem usar equipamentos de proteção individual (EPIs) apropriados durante a limpeza para se protegerem de possíveis exposições a patógenos. A utilização de desinfetantes de ação rápida, que não necessitam de diluição e têm amplo espectro de eficácia, permite que o veículo retorne ao serviço com segurança em menos tempo.
A equipe responsável pela limpeza de ambulâncias deve receber treinamento contínuo sobre os procedimentos de desinfecção, o uso correto dos EPIs e a importância da limpeza imediata e eficaz.
Programas de monitoramento da qualidade da limpeza, como inspeções regulares e testes microbiológicos, são fundamentais para garantir que todas as medidas necessárias estejam sendo seguidas.
Conheça a cesta de soluções pronto-uso da Oleak
A limpeza e desinfecção regulares das instalações são essenciais para prevenir infecções. Em serviços de emergência, principalmente, é importante que sejam utilizados produtos de amplo espectro, ou seja, capazes de combater uma ampla gama de microrganismos e de rápida ação, pois os procedimentos precisam ser feitos no menor tempo possível.
A Oleak oferece a linha Optigerm Pronto-Uso, disponível nas versões líquidas e wipe:
Optigerm® é um desinfetante hospitalar com alto poder germicida, indicado para limpeza e desinfecção de superfícies fixas e artigos não críticos em hospitais, laboratórios clínicos, consultórios médicos e odontológicos. Seu blend é composto por uma mistura sinérgica de quaternário amônio de 5ª geração e biguanida.
O Optigerm® Wipe é um pano não tecido umedecido com desinfetante e limpador pronto-uso para superfícies fixas e artigos não críticos. Desenvolvido para instituições que oferecem assistência à saúde com máxima excelência, também em locais que oferecem maior risco aos pacientes e profissionais de saúde, com amplo espectro e rápida ação, unindo praticidade e segurança em uma única operação. Ação:
- 1 min de contato incluindo bactérias multirresistentes;
- 3 min de contato para esporo Clostridium dificille;
- Efeito residual de 30 dias;
- Compatível com monitores;
- Alto poder de limpeza com ação contra o biofilme;
- Laudos reblados para bactérias multirresistentes e esporos.
Marielly reforça que a limpeza e desinfecção rigorosas em áreas de emergência e ambulâncias são pilares fundamentais para a segurança e a prevenção de infecções em ambientes hospitalares. A combinação de produtos eficazes, treinamento constante das equipes, monitoramento regular e cumprimento rigoroso das diretrizes estabelecidas por órgãos nacionais e internacionais é essencial para reduzir o risco de contaminação. Investir nessas práticas não apenas protege pacientes e profissionais de saúde, mas também fortalece a confiança na qualidade do atendimento prestado, contribuindo para um sistema de saúde mais seguro e eficiente.