Outubro Rosa: conscientização e prevenção do câncer de mama

Oleak
07/10/2022
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Entenda o que é o câncer de mama, quais os fatores de risco, os sintomas e as formas de prevenção da doença. 

Outubro Rosa: conscientização e prevenção do câncer de mama

Autocuidado, prevenção, informação e saúde. A campanha do Outubro Rosa, realizada anualmente e em todo o mundo, tem a intenção de alertar a sociedade sobre o diagnóstico precoce do câncer de mama. O movimento é celebrado desde os anos 90 e seu principal objetivo é compartilhar informações sobre o câncer de mama, promovendo a conscientização sobre a doença e proporcionando maior acesso aos serviços de diagnóstico. 

Com isso, o Outubro Rosa é uma campanha importante que contribui para a redução nas taxas de mortalidade. Neste sentido, para colaborar com o movimento, preparamos este artigo. Acompanhe a leitura e entenda melhor o que é o câncer de mama, quais os fatores de risco, os sintomas e as formas de prevenção da doença. 

O que é o câncer de mama?

Primeiro, vamos entender o que é o câncer de mama. Trata-se de um tipo de câncer que costuma ser bastante frequente entre as mulheres brasileiras. A doença ocorre a partir do desenvolvimento anormal de células na mama, que multiplicam-se repetidamente até formarem um tumor maligno. Importante destacar que há vários tipos de câncer de mama, por isso, a doença pode evoluir de diferentes formas.

Quais os fatores de risco do câncer de mama? 

Vamos agora aos fatores de risco do câncer de mama. O principal deles é a alteração de genes específicos que causam uma divisão celular desordenada, dando origem a células com perda de função e que podem invadir outros tecidos e órgãos. Esses fatores genéticos, no entanto, podem ser estimulados por fatores ambientais, que também estão associados a outros fatores de risco, como:

  • idade acima dos 50 anos
  • histórico familiar
  • fatores hormonais
  • fatores comportamentais e ambientais. 

Importância do auto exame

A maior parte dos casos de câncer de mama – ou carcinomas de mama – pode ser descoberto por meio da apalpação da região. Neste sentido, é de fundamental que a mulher conheça sua própria mama e seja capaz de perceber qualquer alteração visível ou nódulo palpável. Por isso, a importância do autoexame.  

No entanto, é preciso destacar que, embora o autoexame seja importante, ele não substitui o rastreamento da doença por meio do exame de mamografia, já que nem sempre as alterações iniciais podem ser perceptíveis. 

Desse modo, o Ministério da Saúde recomenda a mamografia de rastreamento a cada dois anos para mulheres entre 50 e 69 anos, mas a frequência do exame deve ser ajustada a cada caso, de acordo com cada mulher e recomendação médica.

Há ainda outros exames de imagem, como a ultrassonografia e ressonância magnética, que podem ser complementares à mamografia. Caso sejam identificadas alterações, o médico responsável deve solicitar a biópsia para confirmação do diagnóstico.

Como fazer o autoexame?

Outubro Rosa: 5 formas de prevenção do câncer de mama

A prevenção é a proteção contra o câncer de mama, por isso, para cuidar da saúde, lembre-se de :

  • praticar atividade física;
  • alimentação saudável e manter o peso corporal adequado;
  • evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
  • não fumar e evitar o tabagismo passivo;
  • amamentar;
  • acompanhe a série Vitórias.

Quais os sinais e sintomas do câncer de mama?

No autoexame, é preciso prestar atenção em sinais como:

  • inchaço em toda a mama ou apenas em uma parte dela. (mesmo que não haja nódulo aparente);
  • nódulo único endurecido;
  • irritação ou abaulamento de uma parte da mama;
  • dor na mama ou mamilo;
  • inversão do mamilo;
  • eritema (vermelhidão) na pele;
  • edema (inchaço) da pele;
  • espessamento ou retração da pele ou do mamilo;
  • secreção sanguinolenta ou serosa pelos mamilos;
  • linfonodos aumentados. 

Os riscos da desinformação sobre o câncer de mama

Além de reconhecer as alterações na mama, é essencial estar informada e saber os mitos que envolvem o câncer de mama.

  • O autoexame substitui a mamografia

MITO: Jamais, em tempo algum. Infelizmente esse mito, totalmente equivocado, leva muitas mulheres a descobrir a doença em estágios já avançados e que reduzem as chances de cura. A autopalpação não é eficaz na detecção de tumores menores em fases iniciais. Por isso, a recomendação é que, a partir dos 40 anos, a mamografia seja feita anualmente. 

  • Câncer de mama só aparece em quem tem histórico familiar

MITO: Estimativas mostram que 90% de todos os cânceres de mama não dependem de fatores hereditários. E, mesmo nos 10% restantes, o fator de risco depende da idade em que o tumor apareceu. Vale lembrar, no entanto, que o inverso não é verdadeiro. Não ter ninguém na família com câncer de mama não confere proteção especial.

Como lidar com o diagnóstico de câncer de mama?

Por fim, a confirmação da doença pode gerar medo, ansiedade, angústia, tristeza, entre outros sentimentos que vão variar de pessoa para pessoa. No entanto, diante de um diagnóstico de câncer de mama, é importante lembrar de:

  • obter o máximo de informações;
  • contar com o apoio da família e amigos;
  • concentrar-se em outras coisas;
  • procurar por um acompanhamento psicológico;
  • buscar uma boa clínica para o tratamento.

Para encerrar este artigo, vale destacar que diante de uma vida corrida e cheia de compromissos, a tendência é o esquecimento – ou adiamento – das necessidades mais básicas. Porém, para viver com saúde e bem-estar, é preciso ter atenção ao nosso corpo, à nossa mente e às nossas emoções. 

Então, seja gentil com você e com seu corpo. 

Até o próximo! 

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