A limpeza das escolas é um fator fundamental para garantir um ambiente seguro e saudável para os alunos. Além disso, a disponibilidade de água, saneamento e boas práticas de higiene é essencial para promover a frequência e a participação dos estudantes nas atividades educacionais.
A limpeza das escolas desempenha um papel crucial no bem-estar dos alunos e na qualidade do ensino. Ambientes escolares limpos e organizados contribuem para a criação de um espaço propício para a aprendizagem. A falta de higiene pode levar à propagação de doenças infecciosas, como resfriados, gripes e gastroenterites, afetando tanto os alunos quanto os professores.
Além disso, um ambiente sujo e desorganizado pode afetar negativamente o ânimo dos estudantes, tornando-os menos propensos a se engajarem nas atividades escolares. Por outro lado, escolas limpas e bem cuidadas proporcionam aos alunos um ambiente acolhedor, incentivando-os a participar ativamente das aulas e se sentirem mais motivados.
Neste artigo, exploraremos a relação entre a limpeza das escolas e o absenteísmo escolar, analisando os efeitos da água, saneamento e higiene na frequência dos alunos.
Efeitos da água na frequência escolar
O acesso à água potável é um direito humano básico e é um elemento essencial para a frequência escolar adequada. Muitas escolas no Brasil e ao redor do mundo enfrentam problemas de infraestrutura que resultam em falta de acesso à água potável para os alunos. A sede e a desidratação podem causar desconforto e fadiga, impactando negativamente o desempenho acadêmico dos estudantes e levando a um aumento no absenteísmo.
Além disso, a água também desempenha um papel fundamental na promoção de práticas adequadas de higiene. A higiene regular das mãos é uma medida simples, mas altamente eficaz, para prevenir doenças infecciosas. O acesso à água limpa e sabão nas escolas pode reduzir significativamente a incidência de doenças entre os alunos, contribuindo para a melhoria da saúde e da frequência escolar.
Impacto do saneamento nas taxas de absenteísmo escolar
O saneamento inadequado é uma questão crítica em muitas escolas, especialmente em regiões com recursos limitados. A falta de instalações sanitárias adequadas pode criar um ambiente insalubre, que desencoraja os alunos a frequentarem a escola regularmente. Além disso, a ausência de banheiros e a má conservação das instalações existentes podem causar constrangimento e desconforto entre os estudantes, especialmente nas meninas, afetando sua disposição em comparecer às aulas.
Estudos mostram que escolas com saneamento precário têm maior incidência de doenças transmitidas por fezes, como cólera e diarreia, levando a taxas mais altas de absenteísmo. Ao melhorar as condições de saneamento nas escolas, é possível reduzir o risco de infecções e criar um ambiente mais saudável e acolhedor para os alunos, incentivando-os a frequentar as aulas regularmente.
Um trabalho realizado pela Global Evaluation Iniciative e a FGV, denominado “Programas de promoção à higiene em escolas e o absenteísmo escolar: evidências de países em desenvolvimento”, reforça que o acesso a saneamento e higiene é um fator determinante para a saúde da população em geral. O hábito de higienizar as mãos, por exemplo, é uma estratégia barata e eficaz para a prevenção de doenças infecciosas. Não por acaso, uma das metas definidas pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) é a garantia da “disponibilidade e manejo sustentável da água e saneamento para todos”. Na Síntese de Evidências, apresentam os principais resultados de seis avaliações experimentais conduzidas em anos recentes em países em desenvolvimento (China, Egito, Laos e Quênia) de programas que combinam componentes de provisão de infraestrutura de água e saneamento com estratégias de promoção à hábitos de higienização das mãos e limpeza dos ambientes sanitários.
Frente às evidências de que a situação de limpeza das latrinas nas escolas pode ser um fator determinante na redução do absenteísmo por doenças, um novo programa de higienização das mãos e limpeza de latrinas foi implementado em escolas do Quênia em 2010.
Um outro estudo foi conduzido pelo Departamento de Educação em Saúde, Faculdade de Educação (FOE), Escola de Pós-Graduação em Educação (GSE), Universidade de Tribhuvan, Kirtipur, Nepal, sobre “Efeitos da Água, Saneamento e Higiene no Absenteísmo Escolar de Alunos do Nível Básico na Escola do Governo do Nepal”. O estudo avalia o efeito da melhoria dos serviços de água, saneamento e higiene sobre o absenteísmo dos alunos em escolas básicas do governo de 10 a 19 anos (ensino fundamental e colégio) no Nepal, mostrou que os alunos em escolas com serviços de água potável tinham maior probabilidade de frequentar regularmente (80%) em comparação com aqueles sem (58%).
O papel da higiene na frequência escolar
A educação em higiene é uma ferramenta poderosa para promover a saúde dos alunos e reduzir o absenteísmo escolar. Ensinar as crianças sobre a importância de hábitos higiênicos, como lavar as mãos corretamente, cobrir a boca ao tossir e evitar o compartilhamento de objetos pessoais, pode ajudar a prevenir a disseminação de doenças infecciosas na escola.
Além disso, a educação em higiene pode estender-se para as comunidades onde os alunos vivem, beneficiando suas famílias e reduzindo o risco de infecções. Quando os estudantes aprendem e praticam boas práticas de higiene, são menos propensos a adoecer e faltar às aulas, o que contribui para melhorar as taxas de frequência escolar.
Práticas de higienização para escolas
Além da lavagem das mãos, outras práticas de higienização são fundamentais para manter um ambiente escolar saudável:
Limpeza regular e profunda: As escolas devem estabelecer uma rotina de limpeza abrangente, incluindo a desinfecção de superfícies comuns, como mesas, maçanetas, interruptores de luz e banheiros. A frequência da limpeza deve ser reforçada durante os surtos de doenças.
Uso de desinfetantes adequados: Os desinfetantes utilizados devem ser eficazes contra os agentes infecciosos mais comuns e seguros para uso em ambientes frequentados por crianças. Como desinfetante Garra Oxiativo Fácil 4G da Oleak que desinfeta e alveja em uma única operação, pois contém, em sua composição, uma combinação de peróxido de hidrogênio e tensoativos tecnológicos que resultam em praticidade, eficiência, com eficácia comprovada contra Salmonella, Staphylococcus, E. coli e Trichophyton Interdigitale.
Promoção de hábitos saudáveis: Além da higienização das mãos, a escola deve promover o uso de lenços descartáveis e reforçar a importância de não compartilhar objetos pessoais.
Ventilação: Ambientes bem ventilados podem ajudar a reduzir a concentração de partículas virais e bacterianas no ar, diminuindo o risco de transmissão de doenças respiratórias.
O vice-presidente da Oleak, Ely Fonseca Filho, reforça que os dirigentes escolares também devem se atentar sobre o cuidado ao escolher produtos de limpeza para a higiene das escolas. Neste momento, é essencial considerar a segurança, a eficácia, a sustentabilidade e o impacto na saúde das crianças, professores e demais colaboradores. Isso contribuirá para um ambiente escolar mais saudável, seguro e estimulado ao aprendizado.
A correta limpeza das escolas e a disponibilidade de água, saneamento e boas práticas de higiene têm um impacto significativo na frequência escolar dos alunos do nível básico. Ambientes escolares limpos e bem cuidados incentivam a participação ativa dos estudantes nas atividades educacionais e contribuem para a criação de um espaço acolhedor para a aprendizagem. Além disso, o acesso à água potável e instalações sanitárias adequadas, juntamente com a promoção da educação em higiene, são fundamentais para reduzir a incidência de doenças e melhorar a saúde dos alunos, resultando em uma frequência escolar mais consistente e positiva. Garantir a limpeza das escolas e a adoção de medidas de água, saneamento e higiene deve ser uma prioridade para os sistemas educacionais, buscando criar ambientes seguros e saudáveis que permitam aos alunos alcançarem seu pleno potencial acadêmico.