Autocuidado, prevenção, informação e saúde. A campanha do Outubro Rosa, realizada anualmente e em todo o mundo, tem a intenção de alertar a sociedade sobre o diagnóstico precoce do câncer de mama. O movimento é celebrado desde os anos 90 e seu principal objetivo é compartilhar informações sobre o câncer de mama, promovendo a conscientização sobre a doença e proporcionando maior acesso aos serviços de diagnóstico.
Com isso, o Outubro Rosa é uma campanha importante que contribui para a redução nas taxas de mortalidade. Neste sentido, para colaborar com o movimento, preparamos este artigo. Acompanhe a leitura e entenda melhor o que é o câncer de mama, quais os fatores de risco, os sintomas e as formas de prevenção da doença.
O que é o câncer de mama?
Primeiro, vamos entender o que é o câncer de mama. Trata-se de um tipo de câncer que costuma ser bastante frequente entre as mulheres brasileiras. A doença ocorre a partir do desenvolvimento anormal de células na mama, que multiplicam-se repetidamente até formarem um tumor maligno. Importante destacar que há vários tipos de câncer de mama, por isso, a doença pode evoluir de diferentes formas.
Quais os fatores de risco do câncer de mama?
Vamos agora aos fatores de risco do câncer de mama. O principal deles é a alteração de genes específicos que causam uma divisão celular desordenada, dando origem a células com perda de função e que podem invadir outros tecidos e órgãos. Esses fatores genéticos, no entanto, podem ser estimulados por fatores ambientais, que também estão associados a outros fatores de risco, como:
- idade acima dos 50 anos
- histórico familiar
- fatores hormonais
- fatores comportamentais e ambientais.
Importância do auto exame
A maior parte dos casos de câncer de mama – ou carcinomas de mama – pode ser descoberto por meio da apalpação da região. Neste sentido, é de fundamental que a mulher conheça sua própria mama e seja capaz de perceber qualquer alteração visível ou nódulo palpável. Por isso, a importância do autoexame.
No entanto, é preciso destacar que, embora o autoexame seja importante, ele não substitui o rastreamento da doença por meio do exame de mamografia, já que nem sempre as alterações iniciais podem ser perceptíveis.
Desse modo, o Ministério da Saúde recomenda a mamografia de rastreamento a cada dois anos para mulheres entre 50 e 69 anos, mas a frequência do exame deve ser ajustada a cada caso, de acordo com cada mulher e recomendação médica.
Há ainda outros exames de imagem, como a ultrassonografia e ressonância magnética, que podem ser complementares à mamografia. Caso sejam identificadas alterações, o médico responsável deve solicitar a biópsia para confirmação do diagnóstico.
Como fazer o autoexame?
Outubro Rosa: 5 formas de prevenção do câncer de mama
A prevenção é a proteção contra o câncer de mama, por isso, para cuidar da saúde, lembre-se de :
- praticar atividade física;
- alimentação saudável e manter o peso corporal adequado;
- evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
- não fumar e evitar o tabagismo passivo;
- amamentar;
- acompanhe a série Vitórias.
Quais os sinais e sintomas do câncer de mama?
No autoexame, é preciso prestar atenção em sinais como:
- inchaço em toda a mama ou apenas em uma parte dela. (mesmo que não haja nódulo aparente);
- nódulo único endurecido;
- irritação ou abaulamento de uma parte da mama;
- dor na mama ou mamilo;
- inversão do mamilo;
- eritema (vermelhidão) na pele;
- edema (inchaço) da pele;
- espessamento ou retração da pele ou do mamilo;
- secreção sanguinolenta ou serosa pelos mamilos;
- linfonodos aumentados.
Os riscos da desinformação sobre o câncer de mama
Além de reconhecer as alterações na mama, é essencial estar informada e saber os mitos que envolvem o câncer de mama.
- O autoexame substitui a mamografia
MITO: Jamais, em tempo algum. Infelizmente esse mito, totalmente equivocado, leva muitas mulheres a descobrir a doença em estágios já avançados e que reduzem as chances de cura. A autopalpação não é eficaz na detecção de tumores menores em fases iniciais. Por isso, a recomendação é que, a partir dos 40 anos, a mamografia seja feita anualmente.
- Câncer de mama só aparece em quem tem histórico familiar
MITO: Estimativas mostram que 90% de todos os cânceres de mama não dependem de fatores hereditários. E, mesmo nos 10% restantes, o fator de risco depende da idade em que o tumor apareceu. Vale lembrar, no entanto, que o inverso não é verdadeiro. Não ter ninguém na família com câncer de mama não confere proteção especial.
Como lidar com o diagnóstico de câncer de mama?
Por fim, a confirmação da doença pode gerar medo, ansiedade, angústia, tristeza, entre outros sentimentos que vão variar de pessoa para pessoa. No entanto, diante de um diagnóstico de câncer de mama, é importante lembrar de:
- obter o máximo de informações;
- contar com o apoio da família e amigos;
- concentrar-se em outras coisas;
- procurar por um acompanhamento psicológico;
- buscar uma boa clínica para o tratamento.
Para encerrar este artigo, vale destacar que diante de uma vida corrida e cheia de compromissos, a tendência é o esquecimento – ou adiamento – das necessidades mais básicas. Porém, para viver com saúde e bem-estar, é preciso ter atenção ao nosso corpo, à nossa mente e às nossas emoções.
Então, seja gentil com você e com seu corpo.
Até o próximo!