O que sabemos até o momento sobre a subvariante do covid-19?

Oleak
01/12/2022
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Conheça as duas novas subvariantes da Covid-19, do tipo Ômicron: a BQ,1 e a XBB, e saiba todas as informações sobre a nova onda.

O que sabemos até o momento sobre a subvariante do covid-19?

Um novo ciclo, uma nova onda, duas novas variantes e as velhas medidas de proteção e prevenção. Nas últimas semanas, infelizmente, o mundo tem experimentado a chegada de duas novas subvariantes da Covid-19, do tipo Ômicron: a BQ.1 e a XBB. Dessas duas novas cepas, a variante BQ.1 tem disseminado casos pela Europa, Ásia – mais especificamente na China, Estados Unidos e, neste momento, tem sido significante no aumento da taxa de positividade de Covid-19 em hospitais do Brasil.

Desse modo, ao acompanhar os noticiários e os boletins técnicos em saúde, temos observado o número de casos de Covid-19 aumentando gradativamente nos hospitais, fazendo com que os pronto-atendimentos voltem a ficar cheios de pessoas com “sintomas gripais”.

Sendo assim, em meio a uma Copa do Mundo e às vésperas das festas de final de ano e das férias, o que podemos esperar?

Com toda certeza, muitas questões passam por nossas cabeças diante dos impactos que o mundo já experimentou com as primeiras ondas da pandemia de Covid-19. Então, diante desse contexto, a seguir listamos algumas informações para que, juntos, possamos enfrentar essa nova onda e torcer para que tudo fique bem! Vamos lá?

O que podemos falar sobre a subvariante do covid-19 BQ.1?

Bem, para começar, a subvariante BQ.1, da Ômicron, vem apresentando mutações na estrutura da proteína spike. A proteína spike é aquela que faz parte da superfície do vírus Sars-CoV-2 e possibilita que ele se ligue nas células, causando infecção no paciente. 

Como podemos ver, o vírus nunca parou de circular por aí. Ele apenas mudou seu processo evolutivo de adaptação ao hospedeiro, neste caso, o ser humano. A Organização Mundial da Saúde (OMS) notou, em seu banco de dados, que esta cepa começou a se manifestar na semana de 03 a 09 de outubro de 2022 e, infelizmente, foi encontrada em pelo menos 65 países. 

Pesquisadores discutem inúmeros pontos sobre essa nova subvariante da Covid-19, mas uma questão que tem preocupado bastante os estudiosos é a probabilidade de que o risco de reinfecção pela doença seja maior.

Dessa maneira, o novo desafio dos pesquisadores será avaliar e identificar questões como: essa cepa é controlada pelas vacinas em uso? Como será a sua transmissibilidade? Quais são as complicações causadas pela BQ.1? 

Quais estados brasileiros têm apresentado casos positivos da subvariante BQ.1?

Já há informações sobre casos positivos da nova subvariante de Covid-19 nos estados do Amazonas, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo. Há, inclusive, um óbito associado a BQ.1.

Em relação ao óbito, trata-se de  uma mulher, de 72 anos, portadora de comorbidades e que estava internada no período entre 10 a 17 de outubro de 2022, em um hospital em São Paulo.

A população brasileira tem buscado testes para Covid-19?

Segundo a Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias), entre os dias 17 e 23 de outubro, foram realizados 14.970 testes para detecção de Covid-19. Destes, 15,5% tiveram resultado positivo.

Ao mesmo tempo, a Associação Brasileira de Medicina (ABRAMED) informou os seguintes dados:

Detecção de testes de COVID
Período2022Testes de CovidTaxa de positividade
10 a 16 de setembro27.4063,2%
22 a 28 de outubro19.93517,3%

Além dessas informações, temos ainda uma análise realizada pelo Instituto Todos pela Saúde (ITpS) que demonstrou a taxa de positividade nos exames de Covid-19 feitos em laboratórios privados. O resultado apresentou um salto de 3% para 17%. 

Quais seriam os motivos por trás desse aumento de casos?

Com o avanço da vacinação, houve uma volta gradual à rotina de práticas esportivas e sociais. A retomada de atividades sem distanciamento físico e sem a utilização de máscaras é um fator que, muito provavelmente, contribuiu bastante para o aumento de casos.

Além desta retomada, existem ainda as pessoas que aderiram a movimentos antivacina e sequer tomaram a primeira dose. Estes indivíduos também podem contribuir para o aumento no número de casos, por terem maior suscetibilidade à doença. 

Desse modo, sabemos que não é preciso entrar em pânico, no entanto, é conveniente estar atento e ciente dos fatores listados acima, que podem ser responsáveis por uma proliferação natural de vários casos de BQ.1.

Como eu devo me proteger da subvariante do covid-19 BQ.1?

Para proteção contra as novas formas de Covid-19, voltemos às velhas formas de prevenção, certo? As recomendações de alguns especialistas envolvem as seguintes condutas:

  • Uso de máscaras em ambientes fechados e/ou em situações de aglomerações, principalmente para os grupos mais vulneráveis;
  • Pessoas dos grupos de risco devem evitar locais com maior risco de contágio;
  • Higienizar as mãos frequentemente;
  • Evitar tocar em nariz e boca; 
  • Atentar-se ao esquema completo de vacinação (quando foi o seu último reforço para Covid? Em caso de dúvidas, procure uma UBS de abrangência de sua residência); 
  • Buscar por atendimento médico, caso apresente sintomas gripais.

Agora que você tem novas e importantes informações sobre a subvariante BQ.1, fique atento (a) aos sintomas, proteja-se e proteja sua família e amigos. Somente com ações conscientes e coletivas vamos vencer mais essa onda de Covid-19. 

Até o próximo! 

Links consultados:

https://www.who.int/news/item/27-10-2022-tag-ve-statement-on-omicron-sublineages-bq.1-and-xbb

https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/vigilancia_em_saude/doencas_e_agravos/coronavirus/index.php?p=337573

https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2022/11/08/subvariante-omicron-bq1-sera-dominante-nas-proximas-semanas-no-brasil.htm

https://www.bbc.com/portuguese/63537803

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